quarta-feira, 17 de julho de 2013

Aviários devem aumentar em 50% no Cariri com programa do Sebrae


Territórios da Cidadania capacita produtores rurais na avicultura alternativa
e estimula a criação de aviários em cinco cidades
Com as ações do programa Territórios da Cidadania no Cariri paraibano, o número de aviários no local pode crescer até 50% em um ano. O maior produtor do Estado é a região da Borborema, mas o Cariri vem logo em seguida com alguns benefícios para a agricultura familiar em cinco municípios. No Nordeste, a Paraíba é o maior produtor de frango de corte e postura originado na agricultura familiar, segundo dados da Emater.
Os trabalhadores do campo começaram a ter consultorias para a avicultura alternativa se consolidar ainda mais no Cariri, através do trabalho de desenvolvimento sustentável realizado pelo Sebrae Paraíba. De acordo com a gestora do programa Território da Cidadania do Sebrae em Monteiro, Maria Madalena Andrade, o Cariri contribuiu para os trabalhos saírem na frente porque já havia galpões ou aviários na região desde 2009.
“Temos 40 aviários nos municípios da Prata, Zabelê, Sumé e Monteiro, com capacidade de produção de até 12 mil aves por ciclo reprodutivo”, explicou Madalena. Somente com duas cidades realizando os cursos da área, mais de 10 aviários já surgiram este ano. Para lidar com a avicultura no Estado, consultorias de abordagens do mercado privado ao incentivo governamental foram aplicadas nessas capacitações.
Cerca de 105 mil aves do sistema alternativo e 15 milhões do industrial são produzidas na Paraíba anualmente. Apesar de números expressivos, as dificuldades do segmento ainda são grandes. De acordo com a gestora do projeto de Avicultura Alternativa do Sebrae Paraíba, Andréa Xavier, a Paraíba conta com 26 associações, oito grupos em formação e uma cooperativa que atuam na área. Para ela, um dos principais desafios do setor é o mercado.
Mesmo com essa dificuldade de mercado, a avicultura alternativa é uma atividade que se desenvolve bem no semiárido. Conforme Madalena, o trabalho requer pouco investimento inicial. “Os níveis de tecnologia são acessíveis. Na verdade, a agricultura familiar exige pouco espaço físico e uma demanda controlada de água”, ressaltou.
Cursos – Os cursos básicos nesta atividade já foram oferecidos nas cidades de Ouro Velho e São Sebastião do Umbuzeiro no Cariri. Como ação do Territórios da Cidadania ainda há a formação do Agente de Desenvolvimento (AD), que aconteceu no município do Congo, no início de julho.
Segundo o programa, 22 pessoas se tornarão ADs para multiplicarem esses conhecimentos de empreendedorismo nas suas respectivas cidades. Prata, Amparo, Monteiro, São José dos Cordeiros, Sumé, Serra Branca, Congo, Camalaú, São João do Tigre, Zabelê, Coxixola, Livramento e Assunção são as cidades contempladas.
A função do AD faz parte da Lei Complementar 128, artigo 85A, que versa sobre a “articulação das ações públicas para a promoção do desenvolvimento local e territorial, mediante ações locais ou comunitárias, individuais ou coletivas”.
Por Agência Sebrae de Notícias

Um comentário:

  1. Olá, visitem meu blog, também traz informações interessantes sobre frangos e agricultura:
    http://thefarmhome.blogspot.com.br/

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