Empasa desenvolve projeto ambiental para transformar lixo orgânico em fertilizante

No caso da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa), o fluxo de mercadoria é constante e de grandes dimensões, o que leva a se caracterizar como uma boa fonte desses resíduos orgânicos.
Por isso, com o lema “o que é da terra volta para a terra”, a Empasa está desenvolvendo um projeto de compostagem, intitulado “O nosso lixo tem futuro”. Trata-se de uma técnica que faz o lixo orgânico do mercado na central de abastecimento, em João Pessoa, ser transformado em fertilizante pela decomposição da matéria orgânica. Antes, o lixo era enviado ao Aterro Sanitário da Região Metropolitana.

Para a gestora ambiental e técnica de segurança no trabalho da Empasa, Silvana Alves, que coordena o projeto, a gestão dos resíduos, essencialmente de componentes orgânicos, começa a ser uma questão mais preocupante devido às implicações que decorrem da ineficiência, quer pelas implicações associadas à sua disposição em aterros, como pela falta de aproveitamento do seu potencial para valorização.

O presidente da Empasa, engenheiro José Tavares, informa que as metas do projeto não têm limites. “Vamos ter um espaço mais reservado, com controle de entrada e saída de resíduos, um banco de classificação do que pode ser reaproveitado, além do aumento da equipe. Aqui na Paraíba, estamos no pioneirismo entre os órgãos governamentais”, explica Tavares.

Consequentemente se observa maior eficiência dos adubos minerais aplicados às plantas, proporcionando mais vida ao solo, que apresenta produção por mais tempo e com mais qualidade. Portanto, a redução do uso de fertilizantes químicos na agricultura, a proteção que a matéria orgânica proporciona ao solo contra a degradação e a redução do lixo depositado em aterros sanitários pelo uso dos resíduos orgânicos para compostagem contribuem para melhoria das condições ambientais e da saúde da população – na qual, como na frase épica do pensador Lavoisier, “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
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